terça-feira, 2 de agosto de 2011

A Arte de te desejar

Eu não entendo. Não entendo essa necessidade de ter que de algum jeito estar perto de você. Às vezes é meio agoniante, como se fossemos dois ímãs querendo se atrair e nada de magnetismo. Não entendo a Física.
Não entendo a Química também. Tem algo diferente entre nós. Uma fórmula anormal, uma cadeia cíclica, sei lá.
Nem a Matemática, que parece óbvia, eu entendo.
1 + 1 é igual a 2, certo? Certo.
Eu + Você é igual a... ? Não entendo.
Não quero nem entrar no detalhe de também não compreender o Português. Não há palavras capazes de me explicar o que está acontecendo.
Não tenho pra onde correr, não sei o que faço.
Sinto necessidade de você... não sei porquê. Você sabe?
Ando pensando no dia que vamos nos encontrar - se é que ele vai chegar... - na roupa que eu vou usar, como vai me olhar. No tamanho da minha timidez e da vermelhidão que certamente vai estar na minha bochecha.
Minhas mãos já começaram a suar.
Mas sei lá. Não sei mais o que digo, penso ou sinto.
É estranho. Esquisito. Meio doido. Mas é bom, é, é bom. Gostoso, por mais confuso que pareça.
Que bem que você me faz.
Acho que a matéria que melhor me clareia as ideias é Artes.
Você é como uma bela obra de arte que eu não canso de admirar.
É um objeto aurático: aquele cultuado, cercado de mistério, magia, mito, que transcende qualquer mera expectativa. Não basta te olhar pra te entender. Tem que entrar em você, te conhecer, te desvendar.
É alucinante! Mas é tão apaixonante...
Suas palavras soam como música. Eu vicio.
Por vezes penso que pode ser um personagem fictício criado pela minha mente cineasta. Mas não, acho que não. Você existe. Existe pra mim.
É vida pra guardar na minha vida.
É esperança que não morre.

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