domingo, 19 de junho de 2011

Uma simples flor, ou apenas o amor

Não preciso de muito para ser feliz. Nem para ter momentos felizes. Nem para sorrir.
Se você me perguntar o que me faz bem, eu vou dizer que é basicamente tudo aquilo que você me dá envolto de amor e carinho.
Não quero palácios e castelos, um mar de dinheiro, luxo, glamour. Isso tudo nos traz uma falsa impressão de felicidade.
Quero pouco, quero o simples. Sabe?
Sou daquelas que se desmancha não por um buquê de flores, mas por uma florzinha, uma rosa, uma margarida, um girassol, que seja. Sou daquelas que fica com cara de boba ao ler um cartãozinho no presente, um cartãozinho inesperado na mochila. Gosto das demonstrações, do afeto mútuo.
Preciso disso para sobreviver. Sou quente, quente como o sol e como o vapor de um vulcão.
Frieza me congela, me desanima, me murcha.
Gosto daquilo que podemos chamar de recíproco. Eu te dou e você me dá de volta, não porque eu quero que seja assim, mas porque você quer que seja assim. Entende?
Quer me matar? Seja indiferente, me trate com repulsa, mas só faça isso se tiver plena certeza que meu coração bate por você de forma descompassada, porque senão, não vou sentir sua rejeição.
Minha relação com o amor não é das melhores e mais fantásticas. Sou sempre o extremo superior, e por sê-lo, quando tombo a recuperação é lenta, lenta, lenta.
E o que eu faço? Bem, me recupero, mas só depois de pensar inúmeras vezes que me reerguer será impossível. Normal?
Não peço muito, não quero tudo, não sou tudo.
Sou como uma flor: delicada, valiosa, posso ser o motivo de alegria, posso ser o motivo de tristeza por poder possuir espinhos, mas preciso ser regada. Seja meu regador, aquele que me molha de carinho e de atenção, e que me bajula por eu ser quem eu sou, apenas uma simples flor, ou apenas o amor.

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